quinta-feira, 3 de abril de 2008

Será que é isso mesmo o que eu quero para mim?!!!



Essa pergunta vem me acompanhando há um certo tempo. Em alguns momentos, aparentemente, ela apresenta uma resposta bem definida e de-fi-ni-ti-va, já em outros, não. Nada como algumas aprovações e obstáculos que vão surgindo no decorrer do caminho para fazer a cabeça girar e dá mais emoção e tensão na opção escolhida.

Por questões de minutos, alguns questionamentos, todos pertinentes, com certeza, colocam em cheque o objetivo buscado, a vocação profissional, se a conduta tomada foi correta e se o caminho tomado é esse mesmo.

- “Se depender do meu “feeling” ou do meu estado de espírito e emocional diário, oscilante, sim, graças à Deus, poderia lhe dar todos os tipos de respostas possíveis: SIM, NÃO, TALVEZ, AMANHÃ, QUEM SABE...”


Porém, sempre há um, a resposta definitiva só virá a tona daqui alguns meses. Seja se for, para seguir em frente ou para mudar o trajeto, serei incansável até o final, mesmo estando com pequenas dúvidas se é isso mesmo o que eu quero para mim.


- “Independente da resposta, seja uma ou outra, que venha para o meu bem e a minha felicidade. Mas, não estou pretendendo voltar atrás...”


Até que ponto, ter caído de paraquedas aonde eu caí, sem ainda ter conquistado grandes feitos profissionais, nessa área tão restrita e ingrata, me faz merecedor ou predestinado a estar e continuar nela?!!! Será que eu devo persistir nessa formação?!!! Ou deva procurar uma nova identificação em outros horizontes?!!!


Que tipo de sociólogo eu serei?!!! Pois, com certeza, eu fujo do estilo clássico que se tem por aí, engajado politicamente, com o discurso padronizado, ao meio de jargões e termos técnico-científico-acadêmico, comportamento robotizado e formal – aquele tipo nerd de ser. Será que esse mundo sociológico faz o meu perfil mesmo?!!! Ou será que eu transgredi a impressão do que esse formato sócio-intelectual não é a coisa mais importante do mundo – pelo menos para mim?!!!


- “Tantos questionamentos... Tantas interrogações... Tantas, tantas, tantas...”



Todavia, não seria justo da minha parte negar alguns sabores provados até aqui, por ventura da minha formação: Ter construido uma formação acadêmica, ainda na graduação, enfocando a interdisciplinaridade; ter adquirido conhecimento não apenas na área da Sociologia; ter conquistado o reconhecimento e incentivo ao meu esforço empenhado até aqui e ter tirado algumas vendas dos meus olhos para fazer uma leitura mais crítica do mundo que nos rodeia e da alma e psique humana também. É, embora eu não não seja um expert na área, nem tenho a pretenção e a soberba de ser, pelo menos, procuro me esforçar ao máximo para continuar integrado ao meio e honrar os meus diplomas da graduação.


- “Às vezes, levar algumas sacudidas e nos deparar com determinados questionamentos no meio do caminho, nos faz ter a humildade necessária para percebermos que a caminhada é árdua e é para caminhá-la com os pés descalços e no chão – muito pé no chão, para não tropeçar a própria soberba. E é assim que eu quero permanecer: “Vivo e lúcido, mesmo com algumas interrogações para serem respondidas”.


Enquanto houver interrogações a serem respondidas, evita ser traído pela excesso de confiança. Isso sim, dá sentido ao sentido e ao não sentido.

Um comentário:

Aparecida Carmo disse...

já imaginou cariño mio se tudo na vida fosse certeza, o quão chata seria a nossa existência...

beijocas

saudades docê


"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."